22 de julho de 2011 • 20h49 • atualizado às 21h43
- Simone Sartori
- Direto de São Paulo
Orlando Silva quer antecipação da escolha do local de abertura
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou no início da noite desta sexta-feira, em São Paulo, que espera a decisão da Fifa sobre a cidade de abertura do Mundial na próxima semana, quando membros da federação devem chegar ao País. "Espero que a Fifa decida na próxima semana onde será a abertura e São Paulo deve estar muito atenta", disse.
Segundo o ministro, a decisão antes do prazo determinado (outubro) permitirá uma organização melhor do evento para as cidades não escolhidas. "Queremos melhor organizar e simplificar para as cidades que (após a decisão) não vão receber a abertura, porque é uma operação muito complexa", afirmou, em referência à segurança e mobilidade de chefes de Estado que participarão da cerimônia. Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador disputam a abertura do evento.
Sobre a liberação ou proibição de bebidas alcoolicas nos estádios, ele disse que a hipótese ainda será discutida. "Precisamos de um ponto de equilíbrio. É um evento internacional, mas tem uma estratégia do Brasil. Nós não vamos decidir sobre esse tema sem ouvir, por exemplo, o Ministério Público que propôs a lei que restringe as bebidas alcoolicas", disse.
O tema deve ser incluído no projeto do governo federal (Lei Geral da Copa) que ainda está sendo analisado e, segundo o ministro, deve ser enviado até 15 de agosto para o Congresso.
Orlando Silva participou no início da noite desta sexta-feira, na sede do Ministério Público de São Paulo, da assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que prevê o cadastramento de membros de 45 torcidas organizadas de clubes de futebol do Estado e identificação digital e facial dos torcedores. O ministro considerou que o termo pode contribuir para a Copa do Mundo.
"Nós queremos criar um ambiente positivo, seguro e confortável nos estádios do Brasil. Acredito que a Copa do Mundo é uma oportunidade para que possamos melhorar a estrutura, serviços dos estádios, estimular um comportamento diferenciado das torcidas nos estádios", disse o ministro.
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