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Adilson utiliza "camisa 10" Ceni como modelo para desfalcada zaga
02 de agosto de 2011 21h26 atualizado às 21h44
 
O time titular no treinamento teve Rogério Ceni; Piris, Rhodolfo, Luiz Eduardo e Juan; Denilson, Carlinhos Paraíba, Wellington e Rivaldo; Lucas e .... Foto: Luiz Pires/VIPCOMM/Divulgação

Adilson comparou Ceni a camisa 10
Foto: Luiz Pires/VIPCOMM/Divulgação

A convicção de Adilson Batista em fazer o time trocar passes com mais velocidade é a solução para trazer menos problemas a um elenco que, neste momento, conta somente com Rhodolfo e Luiz Eduardo como zagueiros à disposição nas duas próximas semanas. Como exemplo para deixar a bola cada vez mais longe do gol, o técnico cita o seu goleiro.

"Em todos os clubes que passei, sempre defini o Rogério como um meia-esquerda que está jogando no gol. É um camisa 10 que pensa na jogada, dá opção, organiza a reposição, pode armar um contra-ataque, jogar adiantado como líbero", apontou o treinador. "Dispensa comentários. Dá gosto trabalhar com ele", elogiou.

Na prática, o comandante já tem mostrado com base na postura de seu capitão o que quer de seus defensores. Nesta terça-feira, o ex-zagueiro reduziu um dos campos no CCT e o dividiu em três partes. Na faixa ocupada pela retaguarda da equipe, a regra era dar tocar só duas vezes na bola, enquanto os homens do setor ofensivo podiam dar três.

"A ideia é fazer a bola andar rápido, o que o Rogério faz com perfeição. Estamos cobrando para que os outros acelerem", justificou Adilson, exigindo também recomposição de seus atacantes para encurtar o espaço adversário. "Para valer o gol, o sistema defensivo tinha que encostar na linha que dividia o campo em três. Se ficasse gente parada lá na frente, o gol valeria por dois."

Além de olhar para o ídolo da torcida são-paulina, Adilson tem abusado da exibição de vídeos das partidas e estatísticas para mostrar o que espera de seus atletas sem a bola. Com pouco tempo para treinar, é desta maneira que o comandante acredita ser capaz de resolver os problemas de uma defesa que, sob seu comando, sofreu sete gols em três jogos.

"Conversamos no dia a dia, passamos vídeos, dados, trabalhamos, mostramos, orientamos, explicamos. Passamos a experiência de tudo que achamos importante para que eles fiquem tranquilos. É evidente que estamos com algumas dificuldades, mas estamos aqui para corrigir. E vejo potencial. Tenho certeza que vamos melhorar", apostou.

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