24 de agosto de 2011 • 21h12
Professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais decidiram nesta quarta-feira continuar em greve por tempo indeterminado. A categoria está paralisada desde o dia 8 de junho.
O Comando Geral de Greve avaliou nesta quarta a nova proposta de política salarial para a educação, anunciada na terça-feira pelo governo do Estado, e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) entendeu que a proposta não faz justiça às reivindicações da categoria.
A coordenadora-geral do sindicato, Beatriz Cerqueira, explica que a nova proposta foi discutida amplamente com a categoria durante a Assembleia Estadual e foi rejeitada. "Essa proposta comprova que o governo não apresenta melhorias para a educação. Nossa luta é pelo Piso Salarial e, aperfeiçoar o subsídio não atende à categoria".
A reivindicação dos professores estaduais de Minas Gerais é pelo imediato cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), que segundo avaliações do Ministério da Educação está estipulado atualmente em R$ 1.187. De acordo com o Sind-UTE/MG, o governo mineiro paga R$ 369 de vencimento básico.
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