27 de julho de 2011 • 09h22 • atualizado às 09h47
Felipão (à esq.) saiu em defesa de Marcos Assunção e Luan após críticas da torcida
Foto: Léo Pinheiro/Terra
Decidir quem é titular, alterar a formação tática e preparar tecnicamente os atletas durante a semana não são as únicas funções de Luiz Felipe Scolari no Palmeiras. Depois da defesa que o comandante fez de Marcos Assunção e Luan diante das críticas realizadas pela torcida organizada do clube, o elenco reconheceu a tranquilidade que a blindagem promovida pelo comandante proporciona.
"Assim que acabou o jogo, a primeira posição dele foi nos tirar de lado, não nos indispondo. A postura dele foi essa, de tirar o foco, ele comprou essa briga. Foi uma atitude honrosa, poucas pessoas fazem isso. Você fica com mais respeito em cada atitude que ele tem. Mas não tenho que ficar me envolvendo nisso (vaias), porque quanto mais falar, pior vai ficando. A melhor resposta é jogar bola e buscar o resultado", afirmou o goleiro Deola.
Irritado com as vaias dirigidas a Luan e Marcos Assunção após a partida contra o Fluminense, Felipão assumiu toda a responsabilidade pelo time e disse que não teria problemas em ser cobrado no lugar dos atletas.
Assim como Deola, o volante Márcio Araújo também elogiou a postura do comandante de defender o elenco e advertiu que o grupo sabe muito bem que precisa corresponder ao técnico nas partidas.
"A gente sabe que é normal (cobrança), não só aqui no Palmeiras. Em todo lugar que não ganha, a dificuldade é a mesma. Sabemos que o foco é jogar partida por partida e vencer o máximo. A proteção do Felipão é normal. Assim como temos a defesa dele, também tem a cobrança dele no treino e no campo", comentou o meio-campista. "Ele é um cara que nunca deixa de defender aquilo que é certo".
Mesmo criticados, Marcos Assunção e Luan estão relacionados para a partida da noite desta quarta-feira, contra o Figueirense, em Florianópolis, pelo Campeonato Brasileiro. O volante tem presença certa no time, enquanto o atacante disputa vaga com Wellington Paulista.
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