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Organização da Copa 2014 diz: "viramos escudo do COB para 2016"
28 de julho de 2011 17h48 atualizado às 18h01
 
Assessor de Comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, também vai ao evento na capital paulista. Foto: Fernando Borges/Especial para Terra

Rodrigo Paiva, assessor de comunicação da CBF, fez uma apresentação de slides para enfatizar o interesse do brasileiro na Copa
Foto: Fernando Borges/Especial para Terra

Celso Paiva
Direto do Rio de Janeiro

A dois dias do sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, a Fifa e o Comitê Organizador Local (COL) apresentaram uma vasta pesquisa para mostrar aos jornalistas que a população brasileira está interessada na Copa do Mundo e no desempenho da Seleção no Mundial, que acontece daqui a três anos.

Com uma extensa apresentação de slides, o diretor de comunicação do COL e da CBF, Rodrigo Paiva, afirmou que 80% dos brasileiros entrevistados mostraram interesse na Copa do Mundo e que 58,2% destes afirmaram que o evento que mais aguardam nos próximos cinco anos é o Mundial de 2014.

O número é expressivo, se comparado com o segundo colocado que foram os Jogos Olímpicos de 2016. Segundo a pesquisa, apenas 7,3% estão esperando com mais ansiedade a Olimpíada na capital fluminense.

"Creio que muito disso se deve pelo fato de a Copa do Mundo ser um evento que vai acontecer dois anos antes. Além disso, junta-se o interesse e a paixão dos brasileiros pelo futebol e o fato de a Copa do Mundo ser m evento nacional, enquanto os Jogos Olímpicos serão apenas no Rio de Janeiro", disse Paiva, que afirmou que a exposição em massa da Copa do Mundo na mídia é benéfica para o Comitê Olímpico Brasileiro.

"Viramos um grande escudo para as Olimpíadas. Estamos dando tranquilidade para o COB e o comitê organizador de 2016 trabalhar". Ainda tocando no assunto de 2016, Paiva teve de responder a uma pergunta de uma jornalista brasileira com relação ao possível protesto que será realizado no sábado, dia do sorteio da Copa do Mundo de 2014, por conta da desapropriação de famílias em áreas da cidade do Rio de Janeiro.

"Primeiro lugar são questões ligadas ao poder público. O Comitê Organizador e a Fifa não movem famílias, nem mudam o local onde as pessoas vivem. Pelo que leio nos jornais, as manifestações estão mais ligadas a áreas específicas do Rio de Janeiro e mais ligadas a locais que receberão os Jogos Olímpicos".

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