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Após "tirar peso", Kleber diz que vai "mais leve" para clássico"
26 de agosto de 2011 07h24 atualizado às 08h50
 
Kleber marca o segundo gol do Palmeiras no jogo. Foto: Ivan Pacheco/Terra

No duelo com o Vasco, Kleber encerrou jejum de gols que já durava dez jogos
Foto: Ivan Pacheco/Terra

O longo período sem marcar gols deixou Kleber em uma situação desconfortável. Principal jogador da linha de frente do Palmeiras, o atacante quebrou a sequência negativa ao balançar as redes na vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, na última quinta-feira, no Pacaembu, e reconheceu estar aliviado com o fim da marca.

"Incomoda ficar sem fazer gols por todo esse tempo, apesar de às vezes jogar de outra forma e a bola não chegar. Isso pode soar como desculpa para muita gente, mas acontece. Nesta quinta-feira, tirei um peso e me sinto mais leve para o jogo de domingo", afirmou, em referência ao clássico contra o Corinthians, em Presidente Prudente.

Kleber marcou o segundo gol do clube paulista na vitória sobre os cariocas, mas o resultado não foi suficiente para manter os palmeirenses vivos na Copa Sul-Americana. O jogador estava sem balançar as redes desde o dia 19 de junho, quando deixou sua marca contra o Avaí. Desde então, antes de marcar contra o Vasco, o atacante passou em branco em dez jogos.

"A gente fica triste porque às vezes chuta e a bola não entra. A fase não estava ruim só no campo, fora também não vinha dando certo. Mas agora o gol saiu e consegui tirar o peso", afirmou.

Neste período de seca, o atleta sofreu com problemas nos bastidores, como o assédio do Flamengo, que resultou em uma troca de farpas públicas com Roberto Frizzo, vice-presidente do Palmeiras. Além disso, no início desta semana, a Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, divulgou a ficha cadastral do atacante, feita em 2001.

Mesmo assim, Kleber nunca deixou de ter o apoio do técnico Luiz Felipe Scolari, que reiterou sua confiança no atleta depois da vitória sobre o Vasco.

"Kleber fez o gol, mas não imaginei cobrá-lo por esses dez jogos em que não marcou. Muitas vezes, espírito, luta, vontade e determinação superam o gol. Mas claro que para centroavante é sempre bom fazer um golzinho", encerrou o técnico.

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