Ela vem do baralho infantil Jogo do Mico, fabricado no Brasil desde a
década de 1950. No jogo, as cartas têm figuras de animais e o jogador
tem que formar pares com o macho e a fêmea de cada espécie. Mas, no
baralho, o mico não tem par. Quem termina com a carta na mão perde - ou
seja, paga o mico. Mas cuidado para não levar gato por lebre e confundir
mico com pato.
O "pagar o pato" vem da obra Facetiae, do italiano
Giovanni Bracciolini, de 1450. O texto fala de um camponês que vendia
patos. Uma mulher queria negociar o preço da ave com encontros entre ela
e o vendedor. Mas eles foram surpreendidos pelo marido, que, sem saber
dos acordos, pagou - literalmente - o pato.