De acordo com o pessoal do Live Science,
que publicou um artigo sobre as maiores ilhas do mundo, algumas delas
faziam parte de continentes e acabaram se separando, outras surgiram
entre os limites de placas tectônicas, e existem as que se formaram
devido à intensa atividade vulcânica de determinada região. Nós aqui da
redação selecionamos as cinco maiores para você conhecer. Confira:
5 – Ilha de Baffin
Coordenadas: 69° 0′ 0″ N, 72° 0′ 0″ W 69, -72
Área: 507.451 km2
Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Localizada no extremo norte do Canadá, a Ilha de Baffin faz parte do
Arquipélago Ártico Canadiano e se encontra parcialmente coberta por uma
série de glaciares. Esse território é de especial interesse econômico,
pois um estudo apontou que Baffin pode ser uma potencial fonte de metais
preciosos, de base e diamantes.
Em contrapartida, a ilha também é de especial interesse ambiental, já
que pesquisadores estudam a expansão e retração de seus mantos de gelo
para compreender como esse delicado sistema funciona.
4 – Madagascar
Coordenadas: 18° 55` S, 47° 31` E
Área: 587.041 km2
Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Situada ao sudeste da costa da África, há aproximadamente 170 milhões
Madagascar fazia parte da Índia. No entanto, há 88 milhões de anos,
quando ocorreu a separação de um supercontinente chamado Gondwana — que
deu origem à América do Sul, África, Austrália e Antártica —, a ilha
acabou ficando isolada.
Graças a essa característica, diversas criaturas únicas se
desenvolveram em Madagascar, e hoje ela é um dos locais com a maior
biodiversidade do mundo. Mais de 80% das espécies presentes na ilha são
nativas apenas dessa região, e a destruição das florestas locais está
causando um verdadeiro caos nesse complexo sistema. E apesar dos
esforços de grupos conservacionistas, várias espécies de animais e
plantas se encontram em risco de extinção.
3 – Bornéu
Coordenadas: 01° N, 114° E
Área: 755.000 km2
Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Localizada na Ásia, esta ilha está dividida administrativamente entre
a Indonésia, Malásia e Brunei. No entanto, os geólogos acreditam que
ela estava conectada ao sudoeste do continente asiático durante o
terciário, ou seja, entre 65 milhões e 1,6 milhão de anos atrás,
separando-se há 3 milhões de anos devido à movimentação das placas
tectônicas.
Uma das características que tornam Bornéu especialmente interessante é
a grande presença de primatas — com pelo menos 10 espécies
identificadas —, das quais o orangotango, que só é encontrado nessa ilha
e em Sumatra, acabou chamando a atenção dos ambientalistas por estar
perdendo seu habitat rapidamente.
2 – Nova Guiné
Coordenadas: 5° 30′ S, 141° 00′ E
Área: 786.000 km2
Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Situada ao norte da Austrália, esta ilha se encontra dividida
politicamente em duas partes, uma que compreende a Papua-Nova Guiné, e a
outra que, por sua vez, também está dividida em duas províncias da
Indonésia. Nova Guiné é conhecida pela intensa atividade vulcânica e
sísmica, além de ser considerada geologicamente jovem, tendo sido
formada em uma área localizada entre duas placas tectônicas.
A ilha também apresenta uma biodiversidade espetacular, com diversas
espécies identificadas apenas recentemente. Isso sem contar que a área
serve de lar para diversas tribos de grande interesse antropológico,
como é o caso dos Korowai,
que ainda hoje vivem em casas rudimentares construídas nas copas das
árvores em uma região pouco acessível de Papua-Nova Guiné.
1 – Groelândia
Coordenadas: 64° 10′ N, 51° 44′ W
Área: 2.166.086 km2
Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Com uma área gigantesca, a Groelândia se encontra no Atlântico Norte e
conta com a segunda maior reserva de gelo do planeta, ficando atrás
apenas da Antártida. O incrível manto de gelo que cobre quase toda a
ilha conta com uma espessura média de 1.500 metros, e conforme a neve
vai se depositando sobre ele, as camadas de gelo vão se comprimindo e
formando glaciares que fluem para o mar.
Aliás, um dos glaciares que se movem mais rapidamente do mundo, o
Jakobshavn, se encontra na Groelândia e se desloca 30 metros por dia.
Devido ao aquecimento global, cientistas de todo o mundo estão mantendo
seus atentos olhos sobre esse ambiente, para determinar como as mudanças
climáticas estão afetando o gelo da região.