A Torre de Belém é um dos monumentos mais visitados de Lisboa (Foto: Daniel Feliciano/Creative Commons)
Portugal, Espanha, Itália, Reino Unido e Alemanha são, nessa ordem, os cinco países da Europa mais visitados por brasileiros nos últimos cinco anos.
Um balanço da European Travel Commission (ETC), feito em parceria com a Organização Mundial do Turismo (OMT), mostra que ao menos desde 2008 esses são os destinos da Europa que mais receberam turistas do Brasil entre 2008 e 2012.
Segundo o órgão, a Europa recebeu 3,1 milhões de brasileiros em 2012 – o que corresponde a 51,8% dos 6 milhões de brasileiros que fizeram viagens de longa distância nesse ano.
Considerando as diferentes regiões da Europa, os destinos ocidentais (como França, Alemanha, Holanda e Suíça) receberam a maior parte dos turistas brasileiros que desembarcaram no continente: 43,8% do total.
O Sul da Europa (como Itália, Espanha e Turquia) vem em segundo lugar, com 40,7% dos viajantes.
Destinos do Norte e do Centro do continente, como Suécia e Dinamarca, receberam 8,8% dos brasileiros, e o leste europeu, com países como República Tcheca, Hungria e Romênia, 6,7%.
Crescimento e crise
Dos países que mais receberam brasileiros nos últimos anos, a Espanha foi o que registrou maior crescimento, ao menos entre 2008 e 2011 – os dados finais de 2012 ainda não estão disponíveis: em 2011, 360 mil brasileiros visitaram o país, 59% a mais do que em 2008, quando foram 226,1 mil.
O Reino Unido também cresceu na preferência dos brasileiros, com um aumento de 54% no período. Em seguida vêm a Alemanha, com 48%, e Portugal, com 44% de crescimento.
Já o fluxo de turistas para a Itália cresceu 16% nesses quatro anos.
O estudo também avaliou, mas sem quantificar, o que mais atrai o brasileiro no continente europeu. Atividades culturais, compras, praias, vida noturna, esportes, religião, comida e lugares históricos foram os motivos mais citados.
Ainda segundo a ETC, os turistas brasileiros acreditam que a crise econômica que afeta países da zona do Euro pode ajudá-los a encontrar negócios acessíveis e oportunidades mais baratas nesses destinos.
Fonte: G1 Viagem & Turismo