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Eriberto Leão diz que ficar nu em "Assalto" não foi um problema
25 de julho de 2011 07h33
 
Eriberto Leão, um dos astros de

Eriberto Leão interpreta o bandido boa-pinta Mineiro em "Assalto ao Banco Central"
Foto: Philippe Lima e Felipe Assumpção/AgNews

MARIANA BRUGGER

"Um cara de boa aparência e péssimas intenções". É assim que Eriberto Leão define o bandido boa-pinta Mineiro, bem diferente de seu mocinho Pedro de Insensato Coração e um dos protagonistas de Assalto ao Banco Central, filme que estreou no último fim de semana e marca a estreia do diretor Marcos Paulo como cineasta. O longa conta a história do roubo de R$ 164,7 milhões do Banco Central de Fortaleza, no Ceará, em 2005.

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Na pele de Mineiro, Eriberto teve que viver cenas fortes de sexo com Carla, a personagem de Hermila Guedes. Porém, o momento mais tórrido, que mostrava o ator na cama com duas mulheres, foi cortado por "falta de tempo". Mas, ficar totalmente nu para o público não é problema para Eriberto: "quando está inserido na história, isso flui de maneira natural".

No melhor estilo Onze Homens e Um Segredo, Barão (Milhem Cortaz) reúne um grupo para cavar um túnel de uma casa (QG do bando e empresa de grama sintética de fachada) até o Banco e realizar o assalto sem disparar nenhum tiro nem alarme.

Para o ator, o longa consegue deixar o espectador vidrado com a ideia do crime perfeito. "Essa história do assalto parou o País. O filme traz também uma denúncia, para que a gente aprenda a cobrar. Menos de R$ 30 milhões foram recuperados. Tem uma coisa muito errada nessa história", analisou.

Eriberto ainda aproveitou para criticar a impunidade do Brasil. "Já virou uma cultura. A gente nem se assusta mais com essas coisas porque elas acontecem em toda a sociedade. Isso é um grande problema. No filme, não só o Barão fica impune, mas todos os outros poderosos que estão por trás", adiantou.

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